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Os três pilares da estratégia de envolvimento técnico da ICANN

21 de marzo de 2017
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A equipe de envolvimento técnico da ICANN foi criada há dois anos. Desde então, avançamos muito e melhoramos a interação com nossos colegas durante o processo de proposta de transição da administração da Autoridade para Atribuição de Números na Internet (IANA) e agora durante a fase de implementação. Nos últimos meses, a equipe do CTO foi reforçada com uma equipe de pesquisa dedicada, composta por especialistas em tecnologias da Internet. Essa equipe está trabalhando muito para aumentar o envolvimento da ICANN na medição do uso da tecnologia de identificadores da Internet e sua evolução, além de registrar e compartilhar dados que podem apoiar os processos de desenvolvimento de políticas da comunidade. Ela também está ajudando no contato com outros parceiros técnicos relevantes.

Nossa estratégia geral para o envolvimento técnico se baseia em três pilares:

  • Continuar promovendo a confiança com nossos parceiros técnicos e colegas dentro do ecossistema.
  • Aumentar nossa participação nos fóruns e eventos relevantes, onde podemos aumentar a conscientização sobre a missão da ICANN e, ao mesmo tempo, incentivar a diversidade de participação nos processos de desenvolvimento de políticas da nossa comunidade.
  • Continuar comunicando a opinião da ICANN sobre assuntos técnicos debatidos fora dos nossos fóruns regulares, mas que influem em nossa missão, mantendo o foco em nossas responsabilidades comuns e na coordenação eficaz.

Nesta publicação, podemos destacar algumas atividades que estamos realizando rumo a cada objetivo:

Aumentar a participação em fóruns técnicos

Para continuar criando uma relação sustentável com nossos colegas, aumentamos (em número e em qualidade) nossa participação e contribuição em vários fóruns técnicos liderados por nossas organizações parceiras, inclusive:

  • IETF (Grupo de Trabalho de Engenharia da Internet)
  • Registros Regionais da Internet (RIRs): centro africano de informações de redes (AFRINIC), centro de informações de redes da Ásia-Pacífico (APNIC), registro americano para números na Internet (ARIN), centro de informações de redes para a América Latina e Caribe (LACNIC) e centro de coordenação de Redes IP Europeias (RIPE NCC).
  • Organizações regionais de domínios de primeiro nível com código de país: associação de domínios de primeiro nível da África (AFTLD), conselho de registros nacionais europeus de domínios de primeiro nível (CENTR), organização de domínios de primeiro nível da Ásia-Pacífico (APTLD) e organização de domínios de primeiro nível da América Latina e Caribe (LACTLD).
  • E muitos outros…

Incentivar a diversidade dos participantes

Como comunidade, enfrentamos o desafio de fortalecer o processo de desenvolvimento de políticas ascendente e com múltiplas partes interessadas, além de garantir que a participação seja mais diversificada. Além da diversidade regional e de gênero, também precisamos conseguir a diversidade técnica. Por exemplo, quando trabalhamos em políticas de nomes de domínio que têm impacto sobre serviços on-line, como garantimos a participação de operadores de serviços de Internet, desenvolvedores de aplicativos e designers de software para oferecer sua perspectiva operacional? A tecnologia móvel é cada vez mais importante como forma de consumo de serviços de Internet, e as operadoras móveis são agentes importantes nesse setor, então como podemos garantir que eles se envolvam e contribuam para o nosso processo de desenvolvimento de políticas?

Também percebemos que a comunidade de redução de violações de serviços de Internet está cada vez mais interessada em entender e participar mais ativamente dos nossos processos de desenvolvimento de políticas liderados pela comunidade. Portanto, os resultados desses processos estão levando as necessidades deles em consideração. Nossas equipes de segurança, estabilidade e resiliência (SSR) e participação global de partes interessadas (GSE) trabalharam juntas para oferecer programas de desenvolvimento de capacidades dedicados a essa comunidade. Estamos analisando maneiras de aumentar nosso alcance (especialmente em regiões em desenvolvimento). Nossa recente participação no workshop do Grupo de Trabalho de segurança pública do Comitê Consultivo para Assuntos Governamentais (GAC) em Nairóbi confirmou essa necessidade. Estamos conversando sobre um mecanismo de acompanhamento para garantir que nosso trabalho de envolvimento atenda a essas necessidades.

Participar de assuntos técnicos que impactam nosso ecossistema

Por último, dentro do nosso escopo técnico, lançamos uma iniciativa de Protocolo de Internet versão 6 (IPv6) para definir a posição da ICANN sobre o IPv6. A iniciativa define medidas que vão garantir que, como organização, façamos a nossa parte para oferecer serviços on-line que nossa comunidade possa acessar de forma transparente com IPv6 e IPv4. Leia mais sobre a nossa iniciativa de IPv6.

Authors

Adiel Akplogan

Adiel Akplogan

VP, Technical Engagement